Não se pode falar de magia sem falar do amor,
que representa, por si mesmo, uma grande magia universal: a força do amor é uma energia forte e misteriosa que remove qualquer obstáculo.
A chama que queima por amor é purificante,
protetora; quem é amado é sempre
protegido contra a negatividade,
e quem ama possui uma força invencível, que pode superar todas as dificuldades.
e quem ama possui uma força invencível, que pode superar todas as dificuldades.
Desde
a origem do homem o uso da magia para o amor tem ocupado lugar predominante em
todos os ritos, e muitas coisas foram consideradas prováveis, por suas propriedades de despertar a paixão;
foram consideradas afrodisíacas, por exemplo, certas flores e ervas, as quais
se atribuía também o poder mágico de incutir amor.
Muitas
vezes, com a desculpa do amor, tentamos satisfazer certos baixos desejos, que
nada tem a ver com o verdadeiro e puro amor, porque este deve ser sempre
espontâneo.
Para
ajudar a pessoa apaixonada, são criados patuás, saquinhos contendo ervas
"mágicas" que exalam perfume suave (e sabe-se da importância que o olfato tem quando trata-se de direcionar a mente para pensamentos amorosos).
Esses patuás tem conservado, pelos séculos,
intactos o seu poder e fascínio, cujo significado equivale ao feitiço, portanto
pode sempre ser ativo.
FILTRO DE
AMOR E AFRODISÍACO
Receitas
para enfeitiçar, encantar e estimular o desejo e a paixão, poções de amor,
afrodisíacos foram procurados por nossos antepassados, que acreditavam em
suas virtudes.
A terra é um jardim.
Neste jardim há uma árvore mágica que, da raiz
até as folhas, oferece fruto raro e precioso, cuja degustação provoca efeito
estimulante nos sentidos do homem e da mulher, despertando-os e melhorando-os.
Originalmente todos podiam apreciar e saborear
os frutos desta árvore, sem medo de cometer pecado, cometer erros, de ter de se
arrepender.
Então nasceu o conceito de culpa, caro à
cultura judaico-cristã, transformado ao longo do tempo, por princípio religioso
e reflexão metafísica, em um perverso complexo.
Porque o
homem é feito de tal forma que, se ele não dá aos seus gestos um valor de
sacralidade ou ritualística, essas mesmas ações e sua própria vida, a seus
olhos, não fazem nenhum sentido.
O AMOR
CARNAL E O AMOR ESPIRITUAL
Por
razões políticas, sociais e econômicas, mais que espirituais, o conceito de
pecado tem sido
muito utilizado para regular as relações sexuais entre as pessoas.
Mas a regra
mais bela, mais nobre e eficaz que se poderia inventar para delimitar um quadro
social bem definido em relação a homem e mulher é o amor.
O amor é
uma visão do espírito que sublima e transcende os irresistíveis impulsos do
corpo: o instinto, o cego desejo que pode dar a impressão de sentir-se
possuído, tomado por uma força súbita, mágica, desestabilizadora, que não se
pode dominar.
Se esta força vem da Terra (telúrica), é necessariamente
perigosa, porque a Terra cobra tudo o que dá. Mas, se vem do coração ou do
espírito, então é considerada como um encantamento, um presente dos deuses.
Se o desejo faz perder o auto controle, o amor
é mais forte ainda.
O
princípio masculino - representado pelo Céu-Urano e por Ares-Marte, deus da
guerra -
se opõe ao princípio feminino, cujos símbolos são Gaia, a Terra, e
Afrodite-Vênus, a deusa do amor.
Entretanto, quando estes dois princípios estão
juntos, quando se fundem, quando tornam-se uma só coisa, já não são mais
Céu/Terra (Urano/Gaia), Marte/Vênus (Ares/Afrodite).
São "hermafroditos", ou seja
Hermes-Mercúrio (o espírito, a inteligência) unido a Afrodite-Vênus
(a emoção,
o sentimento).
Desde aquele momento a atração de um corpo por
um outro se transforma em atração do espírito pelo sentimento
e a emoção. Por esse motivo, amor, emoção e movimento tem uma etimologia e um sentido originário comum.
e a emoção. Por esse motivo, amor, emoção e movimento tem uma etimologia e um sentido originário comum.
É o amor, a atração que os elementos do Céu e
da Terra exercem uns sobre os outros, que regem o universo.
O amor é uma magia, um mistério digno dos deuses,
não pode ter mais do que benefícios e merece mais do que qualquer outra coisa
de ser vivido.
MAGIA,
ENCANTO E POÇÃO DO AMOR
Para os
antigos, tudo que podia favorecer o encantamento, a emoção, a magia de amor,
tinha um valor inestimável.
Xamãs,
feiticeiros, magos, peritos dos elementos e plantas, usando seus próprios
remédios para aliviar ou curar o corpo e a alma, gradualmente descobrindo as
diferentes funções das ervas.
Também o ritmo das palavras, o som da voz, a
dança e o canto podiam produzir um encantamento, uma fascinação.
A palavra 'charme', que é o fascínio, o feitiço, por exemplo,
é originada do latim "carduus", a planta do cardo, cuja raiz tem a reputação afrodisíaca, capaz de estimular a virilidade no homem.
A palavra 'charme', que é o fascínio, o feitiço, por exemplo,
é originada do latim "carduus", a planta do cardo, cuja raiz tem a reputação afrodisíaca, capaz de estimular a virilidade no homem.
Nessa mesma palavra, cardo, acha-se a origem
de dois outros vocábulos: coração e cardíaco.
Render-se ao charme de alguém, significa em
seu sentido original, ser prisioneiro do cardo e do coração.
As magias
e poções de amor devem ser preparadas somente por aqueles que conhecem
profundamente os mistérios da natureza.
Escolher o momento certo para colher a planta,
a raiz, a flor ou folha e saber qual é o melhor momento para preparar a
receita, o feitiço, é extremamente importante.
A sexta-feira, dia de Vênus, é ideal para a prática desse gênero.
Recomenda-se
também esperar até que a Lua esteja no signo de Touro e Escorpião,
especialmente em seu primeiro e último decanato, ou mesmo em sua décima casa,
situada entre o vigésimo quinto grau do signo
de Câncer e o oitavo grau do signo de Leão, que favorece a conquista amorosa.
Leve em conta também as conjunções de
Mercúrio e Vênus, que acontecem uma vez por ano, por cerca de 15 dias,
e a de Vênus e Marte, que acontece a cada dez anos e cuja duração varia de acordo com o seu ciclo zodiacal.
e a de Vênus e Marte, que acontece a cada dez anos e cuja duração varia de acordo com o seu ciclo zodiacal.
É LÍCITO O USO DA MAGIA?
Toda vez que aprendemos um conhecimento mágico pode surgir a dúvida a respeito de ser lícita sua utilização.
O objetivo do que se pode obter com o uso da Arte Mágica é alcançar a harmonia entre o interior (aquilo que se encontra dentro de nós) e o exterior (a realidade física que se manifesta).
As energias não podem ser codificadas em brancas e negras: tornam-se assim quando o objetivo pré-fixado nos coloca sobre uma ou outra frequência; é preciso, portanto, entender e compreender que elas se tornam brancas ou negras dependendo do uso ao qual as destinamos.
A frequência impressa em uma energia parte de nós e do nosso entendimento:
a) Aquilo que se considera justo e bom, ou seja, de ajuda para os outros, vibra sobre a frequência branca; quando se opera desinteressadamente pelo bem-estar de uma pessoa, de um animal ou de uma planta que sofre, para propiciar a harmonia a pessoas ou lugares ou ainda para que um ser reencontre o próprio caminho, a magia é dita branca;
b) Aquilo que se quer obter para finalidades egoísticas, utilitaristas e materialistas ou que acarrete mal a outrem, vibra sobre a frequência negra; quando se quer destruir, dividir, conservar em vida algo que está morto, fazer sofrer, fazer adoecer, levar à morte, a frequência permeia-se de negro.
Operar no sentido do bem enriquece quem age e quem está envolvido; isso é lícito da mesma forma que pode ser justo aconselhar uma infusão de ervas, um amuleto de defesa ou o uso dos momentos de máxima energia astral.
É extremamente importante ver dentro de nós mesmos para entender quais são os nossos interesses, egoísticos ou não.
É difícil percebermos verdadeiramente os desejos e as nossas ações, mas aqueles que conseguirem não se deixar envolver emotivamente pelo problema a ser enfrentado, terão facilidade de compreender que tipo de energia está sendo usada.
Se as energias forem usadas de maneira errada, acabarão por reverter irremediavelmente contra quem as produziu com consequências negativas, maléficas e, às vezes, catastróficas.
GATO, O ANIMAL MÁGICO
O gato tornou-se um animal doméstico por volta de 3000 A.C.; foi respeitado, amado, divinizado, perseguido, mas, desde sempre, reconhecido como o animal doméstico por excelência, pois possui um psiquismo muito forte.
Cada gato, na verdade, é um talismã vivo, um verdadeiro imã, atraindo sorte e benefício para seus donos e amigos.
Possui um magnetismo excepcional, como se fosse um verdadeiro pára-raio que descarrega toda a energia astral negativa que se acumula e que, de outra forma, descarregar-se-ia sobre as pessoas que vivem com ele na mesma casa.
Matar, ferir, perseguir intencionalmente o gato é, portanto, um ato extremamente estúpido, em sentido humano e mágico, pois a energia acumulada por esse concentrador de força atinge de imediato quem comete tal nefasta violência.
Os magos negros, que torturam e matam o gato para as suas práticas mágicas de ódio e perversão, não sabem que suprimir esse animal serve apenas para condenar a si mesmos a um tremendo golpe de retorno de energia maléfica; outros, que se consideram poderosos, não se apercebem de que mesmo a utilização de todos os sistemas mágicos para neutralizar essa força seria inútil, pois a energia felina é, sempre, mais poderosa.
GATO, O ANIMAL MÁGICO
Cada gato, na verdade, é um talismã vivo, um verdadeiro imã, atraindo sorte e benefício para seus donos e amigos.
Possui um magnetismo excepcional, como se fosse um verdadeiro pára-raio que descarrega toda a energia astral negativa que se acumula e que, de outra forma, descarregar-se-ia sobre as pessoas que vivem com ele na mesma casa.
"O passo do gato é mais leve e silencioso do que a batida de asas de uma borboleta; tão leve e silenciosa deve ser a ação mágica".
Os magos negros, que torturam e matam o gato para as suas práticas mágicas de ódio e perversão, não sabem que suprimir esse animal serve apenas para condenar a si mesmos a um tremendo golpe de retorno de energia maléfica; outros, que se consideram poderosos, não se apercebem de que mesmo a utilização de todos os sistemas mágicos para neutralizar essa força seria inútil, pois a energia felina é, sempre, mais poderosa.
É bom lembrar que o gato é o protetor, o acompanhante, o trâmite das forças sutis ligadas à Lua, a Deusa da Arte Mágica. De fato, os verdadeiros magos, os mais qualificados e sérios estudiosos do ocultismo, os sensitivos, têm um respeito profundo por esse esplêndido animal, sobretudo quando sem dono e que tenha entrado por acaso em suas vidas.