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30 de jan. de 2014

TÍTULOS DADOS A VÊNUS


Vênus é a deusa romana da primavera, do amor e da atração sexual.
Ela parece ter sido uma divindade menor no início, mais associada à fertilidade das plantas e jardins do que com as pessoas, até ser sincretizada com a deusa grega Afrodite, ganhando assim, culto considerável, e inúmeros epítetos que se referem aos seus diferentes aspectos de culto, funções e suas semelhanças funcionais para outras divindades.

Vênus Caelestis (Urânia ou Celestial), utilizado a partir do segundo século d C para Vênus como um aspecto de uma sincretizada deusa suprema. Essa forma de deusa era associada com a "Deusa Síria" entendida como uma equivalente tardia a Astarte.


Vênus Calva (a Vênus careca), uma forma lendária de Vênus, atestada apenas pelos escritos romanos pós-clássicos, que oferecem várias tradições para explicar esta aparência e epíteto. Em uma delas, comemorava a virtuosa oferta por matronas romanas de seus próprios cabelos para fazer cordas de arco durante um cerco de Roma. Em outro, a esposa do rei Ancus Marcius e outras mulheres romanas perderam seus cabelos durante uma epidemia; na esperança de sua restauração, mulheres sacrificaram seu próprio cabelo a Vênus.


Vênus Cloacina (Vênus Purificadora); uma fusão de Vênus com a deusa etrusca da água, Cloacina, que tinha um santuário acima da foz do Cloaca Maxima, originalmente um riacho, depois coberto para funcionar como principal esgoto de Roma. O santuário continha uma estátua de Vênus, cujos ritos foram provavelmente feitos para purificar as águas poluídas do bueiro e os ares nocivos.


Vênus Ericina (Vênus de Eryx, na Sicília), adorado de forma romanizada pela elite e as matronas respeitáveis, em um templo no Capitólio. Um templo tardio, fora de Porta Collina e do limite sagrado de Roma, pode ter preservado algumas características Ericinas de seu culto. Isso era considerado adequado para "meninas comuns" e prostitutas.


Vênus Frutis (Forte), honrada por todos os latinos com um culto federal no templo chamado Frutinal em Lavinium.


Vênus Genetrix (Vênus A Mãe), como deusa da maternidade e da domesticidade, com festival a 26 de setembro, a ancestral divina do povo romano. Júlio Cesar dedicou um templo a Vênus Genetrix em 46 aC.

Esse nome foi ligado a um tipo iconológico de estátua de Vênus.

Vênus Kallipygos (Vênus com belas nádegas), adorada em Siracusa.


Vênus Libertina (Vênus A Liberada), provavelmente decorrente através da similaridade semântica entre Libertina (como "mulher livre") e lubentina (possivelmente significando "prazerosa" ou "apaixonado").


Venus Murcia (Vênus da Murta), fundindo Vênus com a pouco conhecida divindade Murcia (ou Murcus ou Murtia), que tinha um santuário no Circus Maximus. Algumas fontes a associam com a árvore de murta. Escritores cristãos descreveram-na como deusa da preguiça e do ócio.


Venus Obsequens (Vênus Obediente ou Complacente), primeiro epíteto romano atestado a deusa.

Ele foi usado na dedicação de seu primeiro templo romano, em 19 de agosto, em 295 aC.
Foi situado em algum lugar perto do Monte Aventino e Circus Maximus, e desempenhou papel central na Vinalia Rustica. Foi supostamente financiado por multas aplicadas a mulheres culpadas de adultério.

Vênus Physica: Vênus como uma força universal, natural e criativa que informa o mundo físico. 

Era Vênus Physica Pompeiana, deusa protetora de Pompéia, que tinha uma forma distinta, local, como deusa do mar e do comércio. 

Venus Verticordia (Vênus que "Transforma Corações").

Venus Victrix (Vênus Vitoriosa, que forma alianças), um aspecto romanizado da Afrodite armada que os gregos haviam herdado do Oriente, onde a deusa Ishtar permaneceu como deusa da guerra. Ela tinha um santuário no Capitólio e festivais em 12 de agosto e 9 de outubro. Um sacrifício era anualmente dedicado a ela, nessa última data. Na arte neo-clássica, seu epíteto como Victrix é muitas vezes usado no sentido de "Vênus vitoriosa sobre o coração dos homens".


Vênus Castnia (indecente) ou Vênus Mucheia (dos bordéis 'porneion').


Vênus Acidalia (de Acidalius, onde ela costumava se banhar)


Vênus Aligena (nascida do mar)


Vênus Anadyomene (que emerge do mar)

Vênus Androphonos (assassina de homens)

Vênus Anosia (cruel)


Vênus Apaturia (especialista na arte da enganação)


Vênus Aphrodita (nascida da espuma do mar)


Vênus Architis (espiritual)


Venus Area (armada)


Venus Astarte (identificando-a com a deusa Astarte)

Vênus Aurea (dourada)

Vênus Barbata (peluda, porque ela restaurou o cabelo das mulheres após a doença)


Vênus Basilea (rainha)


Vênus Basilissa (imperatriz)


Vênus Cypria (da ilha de Chipre)


Vênus Cytherea (da ilha de Citera)


Vênus Derceto (das prostitutas e dos que caminham na rua)


Vênus Despoina (rainha)


Vênus Divaricatrix (com pernas abertas)


Vênus Epitragia (sentada em uma cabra)


Vênus Etaira (pornô, amante)


Venus Felix (favorável)


Vênus Hortensis (adorada em jardins)


Vênus Iona (por sua pomba sagrada)


Vênus Myrtéa (da murta)


Vênus Obsequens (indulgente)


Vênus Pandemia (de todos); foi representada cavalgando um carneiro. 

Originalmente, representava simplesmente a união dos povoados, os "demos", em um só corpo político, como os que formaram cidades-estados maiores como Atenas e Megalópolis. Era venerada em Atenas.
A transição para a interpretação como "Afrodite Popular", "Afrodite Vulgar" ou "Afrodite Promíscua" pode ter-se relacionado ao fato de seu santuário estar situado na popular Ágora, a praça do mercado, ou de as hetairas terem custeado sua construção.

Vênus Phila (amável)

Vênus Philommeides (amante risonha)


Vênus Plagiaria (sedutora)


Venus Pudica (modesta)


Vênus Escócia (das trevas)


Vênus Telessigama (preside casamentos)